O Milagre e os Milagres Eucarísticos

Aprendendo com a Igreja

Jesus qualificou a si mesmo como “Luz do mundo” (Jô 8,12) e esta Sua propriedade é bem posta em evidência por aqueles momentos de Sua vida, como a Transfiguração e a Ressurreição, nos quais Sua glória divina claramente refulge.
Na Eucaristia, ao contrário, a glória de Cristo está velada. O Sacramento Eucarístico é Mysterium Fidei por excelência. No entanto, justamente através do mistério de Seu total ocultamento, Cristo se faz mistério de luz, graças ao qual o fiel é introduzido na profundidade da vida divina. Não é sem uma feliz intuição que o celebre ícone da Trindade de Rublev coloca de modo significativo a Eucaristia no centro da vida trinitária.

(Carta Apostólica: Mane Nobiscum Domine, n° II, João Paulo II)

Milagre Eucarístico de Glotowo

(Polônia, 1290)

Em 1290, por causa da invasão dos lituanos, um sacerdote do vilarejo de Glotowo tinha escondido num campo uma píxede de prata dourada, na qual uma Hóstia consagrada tinha ficado por distração. As tropas lituanas destruíram, completamente o povoado e a Igreja, porém, nenhum dos sobreviventes sabia nada da Hóstia.
Depois de muitos anos, numa primavera, um camponês que arava o campo encontrou a Hóstia graças ao comportamento fora do comum dos seus bois: Eles se inclinaram para adorar a Hóstia que emanava uma luz brilhantíssima.

As noticias do fenômeno se difundiu rapidamente e o povo correu ao lugar. As autoridades locais organizaram uma procissão solene para levar a Partícula à Igreja de “Dobre Miastro”. Mas, conforma uma antiga crônica, a Hóstia foi parar, inexplicavelmente, no mesmo lugar onde tinha sido encontrada pela primeira vez.
Isso foi interpretado como um sinal de Deus, e no lugar do Milagre foi construída uma pequena Igreja dedicada ao Corpo de Cristo. Ainda hoje, o Santuário no vilarejo de Glotowo atrai, todos os anos, numerosos peregrinos que querem adorar a Hóstia consagrada que se mantém intacta desde 1290.

Fé e Vida

Jesus falando a Santa Catarina: “Os sacerdotes são os Meus ungidos. Eu os chamo de Meus cristos, porque a eles entreguei a Mim mesmo para chegar até vocês. O anjo não tem esta dignidade, mas Eu a dei aos homens, aos que escolhi como Meus ministros, que estabeleci como anjos, e devem ser anjos terrenos nesta vida. Quero que sejam respeitados, não pela sua pessoa, como já te disse, mas por Mim, isto é, pela autoridade que dei a eles. O respeito nunca deve falhar, apesar que a virtude fique pobre neles […]. Vocês bem sabem que se uma pessoa imunda e esmolambada, vos trouxesse um grande tesouro para as vossas vidas, vocês por amor ao tesouro e ao senhor que o enviou, não teriam ódio para o portador, apesar de imundo e esmolambado.
Ficariam sentidos e fariam de tudo para que o portador, por amor ao seu senhor, se lavasse e vestisse roupas decentes. Assim deve fazer por divida e pelo preceito da caridade, e quero que vocês façam àqueles Meus ministros desordenados que, com a sujeira e com o vestido dos vícios, rasgados pela falta da caridade, vos trazem os grandes tesouros, isto é, os Sacramentos da Santa Igreja. Nestes Sacramentos vocês encontrarão a vida da graça.
Eles, os sacerdotes, vos doam Cristo, verdadeiro Deus e totalmente homem, isto é, o Corpo e o Sangue do Meu Filho, unido à Minha natureza divina.”

(Santa Catarina da Siena)

Amém.

Thiago de Oliveira Mello – Coordenador do Shekynah

Por que sou Católico?

Todas as religiões são boas?

Fico impressionado, ao ver um simples mortal ousar fundar uma religião ou uma igreja. Parece até brincadeira. Com que autoridade? Com que direito? Com que credenciais? Só mesmo a ignorância ou a soberba humana pode explicar isso.
Os fundadores de “religiões” são homens cheios de iluminismo, exibicionismo, messianismo, as vezes até charlatanismo… Somente a Igreja Católica foi fundada por Deus.
Depois que Jesus desceu dos céus, provou que era Deus, imolou-se numa Cruz, fundou a Igreja Católica, como pode alguém ousar fazer algo diferente?
Já no Sermão da Montanha, Jesus os chamou de “falsos profetas e lobos vorazes.” (MT 7,21).
Guardai-vos dos falsos profetas, eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas são lobos arrebatadores.” (MT 7,17).
Somente Jesus provou-nos que é Deus, e deu a maior prova de amor que alguém pode dar: deu a Sua vida por nós! Se a nossa vida não tem preço, quanto vale, então, a vida do “autor da vida”?
Só Ele tem o poder e a autoridade de fundar A Religião e A Igreja. O resto é falsidade, engano dos homens.
É o caso de se perguntar: Será que algum desses pretensos “iluminados” provou que era Deus e morreu pelos seus adeptos e discípulos numa cruz?
Consta que Buda ressuscitou? Consta que Maomé ressuscitou? Consta que o reverendo Moon, caminhou sobre as águas? Será que o frei Martinho Lutero provou a sua divindade? Será que João Calvino, João Knox, John Smith, John Wesley, Joseph Smith, Charles Ruzzel, Charles Parhan, etc, apresentaram “as credenciais divinas” para fundar outras igrejas, além daquela que Jesus já tinha fundado? Nada consta. Será que o Srs. Edir Macedo, Confúcio, Lao-Tsé, Massaharu Taniguchi, Meishu Sama, David Brandit, Helena Blavastky, etc, etc, etc, podem ser comparados com Jesus Cristo? Que loucura, quanta ofensa Àquele que disse: “Eu sou a luz do mundo.” (Jô 8,12).
Como dói meus irmãos, ver milhões e milhões enganados, saindo da Luz para viver nas trevas do erro, mesmo depois de Jesus ter descido do céu. Ele já nos tinha avisado.
O apóstolo São Paulo muito alertou a S. Timóteo sobre esses enganadores, em suas Cartas:
O Espírito Santo diz expressamente que nos tempos vindouros, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos sedutores e doutrinas diabólicas. (1 Tim 4,1).
Porque virá tempos em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Tendo nos ouvidos o desejo de ouvir novidades, escolherão para si, ao capricho de suas paixões, uma multidão de mestres. Afastarão os ouvidos da verdade e se atitarão às fabulas. (2 Tim 4,2-4).
É o que vemos hoje: “falsos profetas e doutrinas diabólicas”,  repete-se o que os romanos já diziam: “me engana que eu gosto”.
Jesus não é um salvador a mais, ao lado de outros tantos, Buda, Moisés, Confúcio, Edir Macedo, etc… Não, Ele é o único que provou ser Deus.
Ninguém vai ao Pai senão por mim (…). Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.(Jô 14,6).
Veja, Ele não disse eu sou “um” caminho, como se houvesse muitos, não. Ele disse eu sou “o” caminho, “a” verdade e “a” vida. É preciso destacar aqui que a posição de Jesus como Salvador da humanidade, não é por causa da sua grande personalidade humana, nem da profundidade da sua mensagem apenas, mas do fato de que só Ele é o filho de Deus feito homem. Isto nenhum outro homem pode reivindicar para si.
Uma vez que Jesus fundou “a” Sua Igreja, homem algum teria o poder de fundar “outras”, somente a Igreja Católica foi criada por Deus, conseqüentemente, somente na Igreja Católica há Salvação.
Todas as religiões que não apresentam Jesus como o único Salvador do homem, são falsas e perigosas, porque dão a ilusão de uma salvação que não é verdadeira.

Não pertence ao redil de Cristo aquele que recusa ter como Pastor o sucessor de Cristo.”
– São João Stone –

Amém.

Thiago de Oliveira Mello – Coordenador do Shekynah

O Milagre e os Milagres Eucarísticos

 

Aprendendo com a Igreja

O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue instituiu o sacrifício Eucarístico do Seu Corpo e Sangue. As palavras do Apóstolo Paulo recordam-nos as circunstâncias dramáticas em que nasceu a Eucaristia. Esta traz indelevelmente inscrito em si o evento da paixão e morte do Senhor. Não é só a Sua evocação, mas presença sacramental. É o sacrifício da Cruz que se perpetua através dos séculos. Esta verdade está claramente expressa nas palavras com que o povo, no rito latino, responde à proclamação – “Eis o mistério da Fé” –  feita pelo Sacerdote: Anunciamos Senhor a vossa morte.
A igreja recebeu a Eucaristia de Cristo, seu Senhor, não como um dom, embora precioso, entre muitos outros, mas como “o dom” por excelência, porque é o dom d’Ele mesmo, da Sua Pessoa na humanidade sagrada, e também da Sua obra de salvação. Esta não fica circunstância no passado, pois “tudo o que Cristo é, tudo o que fez e sofreu por todos os homens, participa da eternidade divina, e assim transcende todos os tempos e em todos se torna presente”.

( A Igreja vive da Eucaristia, n° 11, João Paulo II)

Milagre Eucarístico de Regensburg

(Alemanha, 1255)

No Milagre Eucarístico de Regensburg, durante a Santa Missa um Sacerdote duvidou da presença real de Jesus ma Eucaristia. No momento em que ele estava elevando o Cálice, o Crucifixo de madeira que estava acima do Tabernáculo ganhou vida e o Senhor lentamente esticou os braços na direção do Sacerdote, tirou o Cálice das suas mãos e mostrou-o para a adoração dos fiéis.

O dia 25 de março de 1255 caiu numa Quinta-feira Santa e nessa data um sacerdote de Ratisbonne estava levando o Santo Viático a um moribundo; mas de repente, entrando na cidade, deparou-se com um riacho que estava transbordando por causa de um temporal.
Para que as pessoas pudessem cruzá-lo, foi colocada uma tábua de madeira entre as margens do rio; quando o sacerdote atravessou o riacho, escorregou e deixou cair o cibório com as Hóstias na água. Nesse mesmo dia, o sacerdote, os fiéis e as autoridades locais decidiram, como ato de reparação, construir uma capela no lugar do acidente. No dia 8 de setembro de 1255 o Bispo Albert, em louvor do Salvador, consagrou a capela e o Santíssimo foi levado para lá em solene procissão. Desde então o Santuário começou a ser freqüentado por numerosos fiéis.
Dois anos mais tarde, um episódio extraordinário confirmou a santidade do lugar. Um sacerdote que estava celebrando a Missa nessa pequena capela duvidou da presença real de Jesus na Eucaristia, na hora de elevar o Cálice, hesitou e nesse mesmo momento sentiu um leve rumor que vinha do altar; a imagem de Jesus no Crucifixo de madeira estava acida do Tabernáculo estendeu lentamente os braços na direção do sacerdote, tirou o Cálice das suas mãos e mostrou-o aos fiéis. O padre, arrependido, ajoelhou-se e pediu perdão por ter duvidado. O Senhor entregou-lhe o Cálice em sinal de perdão. O Crucifixo milagroso ainda hoje é conservado na cidadezinha de Regensburg e numerosos são os fiéis que todos os anos fazem peregrinações nesse lugar.

Fé e Vida

“A Eucaristia é o centro de atração universal, à qual convergem os pensamentos e os afetos das almas crentes. O divino Redentor, pouco antes de cumprir Seu sacrifício, pronunciou as memoráveis palavras que deveriam resumir todos os seus triunfos. Proclamando, com segura intuição: Quando for elevado – sobre a Cruz -, atrairei todos a Mim (Jô 12,32). Pois bem, estas palavras se completam admiravelmente por meio de Jesus na Sagrada Eucaristia, porque o Santo Sacrário, com poder amoroso, atrai a si a grande família cristã, que constitui o Seu reino sobre a Terra, destinado à conquista do mundo; reino que, vagarosamente, passa das lutas da vida presente ao gáudios, que não têm fim, do reino celeste […]”

(Bem – aventurado Dom Guido Maria Conforti)

Amém.

Thiago de Oliveira Mello – Coordenador do Shekynah

 

 

Por que sou Católico?

Fala meus brothers e sisters, é com muita alegria que temos de volta ao ar o nosso site, para que possamos desgrudar um pouco dos nossos faces.[ rs ]

Como todos sabem, estávamos toda quinta feira, conhecendo um pouco mais sobre a Eucaristia através dos Milagres Eucarísticos, mas agora quero propor um outro tema durante a semana para que vocês “jovens” se firmem na Igreja Católica.
Ser intimo de Deus, é estar em Tua presença. Mas como podemos estar na presença de Deus, se muitas vezes o nosso interesse se restringe apenas ao que nos convêm?
Pensando nisso, eu quero me propor a toda semana, também postar alguns temas que nos revela não somente a Sagrada Escritura, mas também o Magistério e a Sagrada Tradição da Santa Igreja Católica, a fim de lhes mostrar os argumentos para defendermos a nossa fé com unhas e dentes.

“Como se consegue esta prudência não humana, mas Celeste? E quem pode nos dar leis e ensinamentos? Eis à escola, eis o Mestre que nos ensina: a Sagrada Escritura”.
(São Gaspar Bertoni – In: O Espírito do Bem – Aventurado Gaspar Bertoni)

“E Eu te declaro: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: Tudo o que ligares na terra, será ligado nos céus; tudo o que desligares na terra, será desligado nos céus.”
(Matheus 16,18-19)

Sou católico porque estou convicto de que Jesus Cristo é Deus, e que a única Igreja que Ele fundou foi a que hoje chamamos de Igreja Católica Apostólica Romana. As outras foram surgindo por heresias e cismas, a partir dos primeiros séculos, e fundadas por homens.

Sou católico porque a Igreja Católica é uma instituição divina, e que recebeu de Jesus, na pessoa de São Pedro e dos Apóstolos (hoje Bispos) a missão de levar a salvação a todos os homens do mundo inteiro.

Sou católico porque somente na Igreja Católica temos “a plenitude dos meios da salvação” (UR,3) que Jesus deixou.

Sou católico porque na Igreja Católica temos Jesus vivo e presente na Eucaristia, em todos os sacrários da terra. É a única religião onde Deus esta vivo e presente, de modo real e substancial (corpo, sangue, alma e divindade), por amor a nós.

Sou católico porque a Igreja Católica tem o Sacramento da Confissão, que me dá a certeza de que todos os meus pecados são perdoados.

Sou católico porque a Igreja Católica tem uma História belíssima de 2000 anos, ininterrupta, com uma seria contínua de 264 Papas e 21 Concílios ecumênicos (universais). Mesmo com muitos erros cometidos pelos seus filhos, leigos e clérigos, as luzes da História da Igreja superabundam em muito as sombras.

Sou Católico porque os Evangelhos da Igreja Católica são historicamente autênticos; aprovados pela mais severa crítica racionalista.
Sou católico porque Jesus garantiu à Sua Igreja infalibilidade nos assuntos de fé e de moral; isto é, naquilo que é essencial para levar os homens à salvação. Ela é como disse São Paulo, “a coluna e o sustentáculo da verdade neste mundo”. (1 Tm 3,15)

Sou católico porque Jesus garantiu que a Igreja Católica jamais seria vencida pelas portas do inferno (Matheus 16,18). A sua história de 2000 anos confirma isto sobejamente.

Sou católico porque Jesus quis a Igreja Católica dirigida na terra pelo Papa, um Pastor infalível em matéria de fé e de moral, e isto já acontece há dois mil anos sem interrupção.

Sou católico porque foi a Igreja Católica quem berçou e montou a  Bíblia; isto é, discerniu quais os livros que deveriam fazer parte dela. Sem a Igreja Católica não haveria a Bíblia como a temos hoje. A Bíblia vem da Igreja Católica, e não o contrário. Por isso ela é a única intérprete oficial da Palavra de Deus. Os protestantes fizeram o desfavor de alterá-la.

Sou católico porque a Igreja Católica tem os Sacramentos, através dos quais Jesus se dá e deixa encontrar, que nos transmitem a graça de Deus, desde o nascimento até a morte. Na Liturgia, a Igreja Católica celebra os Sacramentos.

Sou católico porque Jesus deu a sua Mãe, a Virgem Maria, para ser também a minha Mãe. E por tudo isso, EU SOU CATÓLICO.

Amém.

Thiago de Oliveira Mello – Coordenador do Shekynah

O Milagre e os Milagres Eucarísticos

Aprendendo com a Igreja – Eucaristia

274. (CIC) O que representa a Eucaristia na vida da Igreja?

É fonte e ápice de toda vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com Ele. Ela Encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a Celebração Eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna. (1324 – 1327, 1407)

Milagre Eucarístico de Bolsena

(Itália, 1264)

Um sacerdote de Praga, que viajava pela Itália, um dia estava celebrando a Missa na Basílica de Bolsena, quando no momento da consagração ocorreu um Prodígio: a Hóstia transformou-se em Carne. Este Milagre robusteceu a fé do sacerdote que duvidava da presença real de Cristo na Eucaristia.

O Papa Urbano IV e Santo Tomás de Aquino examinaram as Sacras Espécies e o Pontífice decidiu estender a festa de Corpus Christi a toda a Igreja, “para que este excelso e venerável Sacramento seja para todos peculiar e insigne memorial do extraordinário amor de Deus por nós.

Recentes pesquisas estão de acordo com os testemunhos de antigas fontes históricas que dizem que o Milagre de Bolsena ocorreu no verão de 1264. Um sacerdote Boemo, Pedro de Praga, esteve na Itália para ter uma audiência com o Papa Urbano IV, que naquele verão estava em Orvieto acompanhado por Santo Tomás de Aquino e vários outros teólogos cardeais.

Depois que o Papa recebeu o sacerdote, ele regressou a Boêmia, mas no meio do caminho se deteve em Bolsena e celebrou uma Missa na igreja dedicada a Santa Cristina. No momento da consagração, quando ele pronunciou as palavras que permitem a transubstanciação, ocorreu o Milagre cuja descrição está gravada numa lápide – “De repente, naquela Hóstia, apareceu claramente uma Carne verdadeira banhada em Sangue, exceto a partezinha que estava entre os dedos do sacerdote: o que não ocorreu sem mistério, mas para que fosse mais evidente a todos que a Carne era realmente aquela Hóstia elevada acima do Cálice pelas mãos celebrante”.

Com esse Milagre, o Senhor reforçou a fé de Pedro de Praga, um sacerdote de grandíssima piedade e retidão moral, mas que infelizmente, duvidava da presença de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, isto é, sob as aparências sensíveis do pão e do vinho. A noticia difundiu-se rapidamente e o Papa e Santo Tomás de Aquino puderam ver imediatamente o Milagre. Depois de um exame minucioso, Papa Urbano IV aprovou a sua autenticidade e decidiu que o Santíssimo Corpo do Senhor deveria ser adorado através de uma festa particular e exclusiva.

Foi assim que estabeleceu que a festa de Corpus Christi, uma festa da diocese de Liégi, fosse estendida a toda a Igreja Universal. O Papa também pediu a Santo Tomás de Aquino que escrevesse a liturgia que acompanharia a Bula “Transiturus de Hoc Mundo ad Patren”  que expõe as razoes pelas quais a Eucaristia, quer dizer a Presença Real de Cristo é tão importante.

Fé e Vida   

“O que é a Eucaristia?

É o mistério da fé por excelência, o compêndio das maravilhas operadas por Deus em favor dos homens. Muitos séculos antes, O Real Salmista, contemplando em espírito esse mistério exclamou, no êxtase da admiração: O Senhor compendiou todas as maravilhas numa só: deu um alimento aos que O temem (Sl 111,5). E esse alimento admirável, compêndio de todas as maravilhas, é a Eucaristia.

Portanto não é de se espantar que, no Antigo Testamento, sejam muitas as figuras que simbolizam esse alimento substancial. A árvore da vida no Paraíso terrestre, o sacrifício de Abel e o de Melquisedeque, o Cordeiro Pascal, o maná no deserto, os pães da Preposição; foram muitas as figuras da Eucaristia, verdadeiro fruto de vida eterna, verdadeiro sacrifício, verdadeiro cordeiro, verdadeiro maná celeste e verdadeiro pão angélico.”

(Bem – aventurado Dom Guido Maria Conforti)

Amém.

Thiago de Oliveira Mello – Coordenador do Shekynah

O Milagre e os Milagres Eucarístiscos

Aprendendo com a Igreja – O Sacramento da Eucaristia

271. (CIC) O que é a Eucaristia?

É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até Seu retorno, o sacrifício da Cruz, confiando assim à Sua Igreja o memorial da Sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a alma é a coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna. (1322, 1337-1340)

Instituição da Festa de Corpus Christi

Liégi: (Bélgica, 1374)

“Por mais que a Eucaristia seja solenemente celebrada todos os dias, acreditamos ser justo que, ao menos uma vez no ano, seja comemorada com mais honra. Outras coisas que nós recordamos, as aprendemos com o espírito e com a mente, mas nem por isso obtemos a real presença delas. Mas, nesta comemoração sacramental do Cristo, ainda que sob outra forma, Jesus está presente no meio de nós com a Sua própria substância. De fato, antes de subir aos Céus disse: Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo (MT 28,20)”

Bula Transiturus de Hoc Mundo

Foi Santa Juliana de Liégi, uma monja do Mosteiro de Mont Cornillon, quem impulsionou a instituição da festa de Corpus Christi. A Santa, desde a adolescência, tinha visões misteriosas relacionadas a instituição de uma festa para homenagear o Santíssimo Sacramento: em particular, ela via uma lua cheia, que apresentava uma rachadura no disco. O Senhor revelou-lhe que a lua representava a Igreja do seu tempo e a rachadura a ausência de uma solenidade no ciclo litúrgico dedicada ao Santíssimo Corpo e Sangue do Nosso Senhor Jesus Cristo. Santa Juliana contou as autoridades sobre a sua visão depois de 1230. No Sínodo de 1246, Roberto de Thourotte, Bispo de Liégi, estabeleceu na sua diocese uma festa em homenagem ao Santíssimo Sacramento que foi celebrada pela primeira vez no dia 05 de junho de 1249.

Alguns anos após a morte de Santa Juliana, a festa se difundiu no mundo católico graças ao Papa Urbano IV, que com a Bula Transiturus de Hoc Mundo (11 de agosto), estendeu a festa a toda Igreja Universal.

Fé e Vida

“A contemplação prolonga a comunhão e permite encontrar Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, de modo duradouro, permite que Ele nos olhe e que tenhamos a experiência da Sua presença. Quando o contemplamos presente no Santíssimo Sacramento do Altar, Cristo Se aproxima de nós e se torna mais íntimo do quanto O sejamos de nós mesmos; nos torna partícipes da Sua vida divina numa união que transforma, e mediante o Espírito Santo abre-nos a porta que leva ao Pai, com Ele mesmo disse a Felipe: “Quem me viu, viu o Pai” […] Ficando em silencio diante do Santíssimo Sacramento, é Cristo totalmente e realmente presente, que adoramos, que descobrimos e com o qual nos relacionamos […]. O mistério Eucarístico é a fonte, o centro e o cume da atividade espiritual e caritativa da Igreja.”

(Carta sobre a Adoração Eucarística, 28 de maio de 1996, João Paulo II)

Amém.

Thiago de Oliveira Mello – Coordenador do Shekynah

@PolemicasDEfé: Idade Média

“E quem faz o que Deus manda será odiado pelo mundo.” (cf. Jo 15,14).

Uma das maiores artimanhas do mal é tirar as pessoas da Santa Igreja usando de fatos e fontes manipuladas para desmerecer o prestígio do corpo de cristo – a Igreja Católica Apostólica Romana.

Perante isso, defendemos a fé verdadeira, sem medo de discutir temas delicados, buscando a verdade, mesmo que isso seja trabalhoso – ainda mais para mim que não sou nem teólogo, nem historiador – porém baseio-me no infalível deposito de fé bi-milenar da Igreja Católica para poder falar mais acertadamente, e como São Tomás  submeto todos meus escritos a Igreja Romana.

Primeiramente, ao falarmos de Idade Média é necessário quebrar nosso preconceito, que foi criado por aulas e livros marxistas de história – pois além de  mal analisar o contexto medieval, pintam a Santa Igreja de assassina, corrupta, retrógrada, autoritária, anti-cientifica,  tirana e blasfemam MUITO, mas fontes verídicas para  as teses são poucas – claro muito do que se diz são mentiras repetidas milhões de vezes, e os poucos argumentos que sobram são justamente INFIDELIDADES do que sempre foi ensinado pelo catolicismo – seria como condenar a medicina porque um médico não foi ético ( #absurdo).

#IDADEmédia = #trevas ou #luz?

A Idade Média foi um período que a Igreja teve sua maior influência, dividindo o cenário com a nobreza, que nem sempre foi favorável ao que ordenava a Igreja. Porém, mente quem diz que essa época era de trevas, foi na idade média que tivemos grandes santos*, tivemos um gigantesco avanço cientifico, grandes composições na música,  a fundação das universidades pela Igreja Católica (colaborando para que o ensino não fosse privilegio de poucos),  na idade média produziu-se catedrais, pinturas, esculturas, obras literárias, também muita caridade foi feita  (como p.ex. São Carlos Borromeu* – patrono da nossa cidade –  foi um cardeal que era rico e tornou-se  quase que miserável doando todas suas propriedades para ajudar os pestilentos – doença que surgiu na baixa idade média), também a filosofia entra no seu apogeu e tantos outros bens foram deixados para nós que vivemos hoje dessa época que graças a Deus fez muito crescer nossa herança de fé.  Herança essa que é apreciada até mesmo pelos blasfemadores e é patrimônio cultural de todos os povos.

Mas claro, nem tudo são flores na Idade Média,  existia muita  heresia: muitos queriam viver dentro da Igreja apenas para ter privilégios e assim manchavam o nome da Santa Igreja, outros ambicionavam o poder, outros queriam destruir o Antigo Testamento,  os burgueses queriam mais lucro – e odiavam a visão da Igreja de preço justo – os escravocratas queriam aprovação da Igreja (Papas corajosos como João VIII afirmavam que os escravos deviam ser libertos), muitos imperadores queriam o poder de um Deus, por isso queriam ocupar o poder papal (grandes complicações, graças a Deus eles não sabiam ser papas e agir com maestria papal), nasceu a divisão protestante (contrária a divisão do corpo de Cristo evangélica), religiões eram muito violentas, o cenário todo era repleto de violência e doenças. Ufa! Quanta coisa a Igreja batalhou, mais do que contra homens, contra espíritos do mal, contra possessões e artimanhas que existiam dentro e fora da barca de salvação.
Comecemos então refletindo sobre a Inquisição e as cruzadas.

*São Francisco de Assis, Santa Clara, São Franscisco de Sales, São Tomás e Santo Agostinho, Santa Joana D’Arc e muitos outros

#Cruzadas

Antes de tudo, devemos saber bem o que a Igreja ensina sobre a paz e a guerra para não falar bobagens , pra isso recorro ao Catecismo da Igreja católica e ao catecismo dos jovens (YouCat):
Diz o You Cat: “A Igreja luta pela paz, embora não defenda um pacifismo radical. Não se pode, de fato, negar a um indivíduo ou Estado o direito fundamental à legítima defesa armada. Moralmente, a guerra só é justificável como ULTÍMO RECURSO. A Igreja diz não a guerra. Os cristãos devem empreender todos os esforços para evitarem a guerra: (…).” [YC 398]

E vemos no [CIC 2307-2309]. “(…) São válidos os seguintes critérios para uma “guerra justa”:1. Autorização  2. Motivo justo 3. Intenção justa 4. Última possibilidade 5. Meios utilizados têm de ser proporcionais. 6. Tem de haver probabilidade de êxito.”

Estes são os ensinamentos da Igreja, com eles podemos interpretar melhor as guerras do antigo testamento e as cruzadas medievais. Devemos ser contrários a guerra e defendermos o dialogo sempre, porém isso não implica que em certos momentos históricos a guerra foi uma necessidade. Não afirmo com isso que todas as cruzadas foram boas – até porque isso exige um estudo criterioso de todos os elementos que as compõem (quem sabe faremos um dia). É importante já saber que as cruzadas foi mais uma reação do que uma ação, já que o expansionismo era comum  naquela época, podemos entender melhor porque de fato era necessário guerreiros que defendessem e procurassem expandir o patrimônio da Igreja;

A decadência das cruzadas coincide com o movimento das missões. Com a graça de Deus, a caridade, o anuncio do evangelho tornaram-se mais eficazes do que a espada – um excelente exemplo encontramos na vida de São Francisco de Assis.
#MAIS: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21943 (Perito desmente mitos sobre as cruzadas)

#Inquisição

“A Inquisição foi instituída para combater o catarismo, movimento herege que dizia-se cristão e  defendia a tese de que a mulher, por permitir a perpetuação da humanidade, através da geração, era um ser nocivo. Os cátaros eram contra a procriação e contra o matrimônio, considerando possessas as mulheres grávidas. Defendiam também o suicídio por inanição. A vitória do catarismo seria a extinção da humanidade.” (Adaptação de FEDELI, O.) Segundo muitos autores foi por influencia do catarismo que Hitler concebeu o nazismo.
Com esse exemplo entendemos que a Inquisição “foi criada a inquisição exclusivamente para a defesa da fé e o combate à heresia” Assim é louvável o objetivo dos tribunais de Inquisição:  defender a fé –  nosso maior bem terreno – também graças a Inquisição  temos penitenciárias ao invés de pena capital e o direito romano ao invés do germânico.

Lembre também que o período é marcado por povos bárbaros e ataques constantes, talvez se a Igreja não adotasse uma postura mais firme, poderia ela perder muitos dos bens culturais que foram preservados a custa de muito esforço – a própria bíblia só chegou as nossas mãos porque os mosteiros existiram – sem a Igreja Católica nenhum cristão poderia orgulhar-se de ter uma bíblia em mãos.

Um fato pouco destacado é que os tribunais da inquisição eram muito mais leves que os civis, e davam margem para a liberdade diante da confissão, por isso muitos preferiam ser julgados pela igreja. Se confunde também a Inquisição protestante, a civil e aquelas que eram feitas sem o consentimento da Igreja, estes casos são todos condenáveis com excomunhão – diga-se de passagem, o mundo coloca tudo nas costas da Igreja católica, sem ver que os protestantes também organizaram suas inquisições e matanças – como o próprio Lutero condenou a morte os anabatistas (hereges que não aceitavam o batismo) e tantos outros naquelas época aplicavam rapidamente a correção pela pena de morte – que muito é questionada sobre a validade desta (alguns teologos consideram como pena valida e boa para a correção fraterna do réu, outros ponderam deixando apenas para Deus o direito de tirar a vida.
De todo modo, o pensamento medieval da Igreja não é retrogrado, e sim inspirado em padres da Igreja que falam muito acertadamente até aos nossos tempos, não posso deixar de indicar as confissões do santo africano Agostinho, e a suma teológica de Tomás de Aquino, que são belas e profundas e sobreviverão porque possuem um entendimento e sabedoria que causam arrepios aos doutos homens modernos – desafio os críticos do pensamento medieval a contemplarem essas boas obras.

Agora, se você é contra pena de morte,  louvo se há misericórdia em seu coração em considerar que apenas Deus tenha direito sobre a vida, porém compreenda que na história da Igreja a morte de um culpado de um crime pode trazer benefícios a alma deste (por pagar na terra seu crime – no juízo isso não será desconsiderado), principalmente também por assemelhar a vítima a Cristo, entendam bem que com nossa corrupção e uma justiça totalmente ineficaz é inviável a pena de morte e não faço apologia a violência alguma, porém precisamos compreender que em outros tempos talvez fosse uma medida adequada.

#Conclusões

Muito ainda é preciso esclarecer desse assunto (com tantas mentiras divulgadas é difícil eliminar toda farsa)  Há os que defendem a Inquisição e as Cruzadas como movimentos essenciais para que a humanidade crescesse e vêem como parte do plano de salvação, já a outros que não toleram nem pensar na morte sendo aprovada pela Igreja – barca de salvação – que dá a vida em abundância a qualquer um, muitos se decepcionam pela boa caridade existente no coração não conseguem imaginar tribunais e medidas tão humanas – a estes clamo que olhem a fé da Igreja, pois se condenarem a Igreja não estarão fazendo um julgamento precipitado, tal como foi alguns processos injustos de inquisição?

Entendamos bem que muitos fieis e missionares erraram (e mesmo o Santo Pontífice e os bispos pecaram e precisam sempre da graça), mas A Igreja permanece santa e isenta do erro, pois a Igreja é uma totalidade, um corpo que  vive uma união perfeita e harmônica, e mesmo que um membro cause mal ao corpo, isso não é motivo para julgarmos o corpo como mal, pois ele sangra até a morte para que todos cheguem a viver a paz em Cristo.

Não façamos um juízo que não nos cabe  e não façamos a vontade do Inimigo que é com certeza desprestigiar a Igreja de sua glória que vem dos céus – percebamos que independentemente a Igreja Católica continua sustentando a verdade, podemos confiar na Igreja porque seu ensinamento é o único que dá sentido a todas as coisas, garantido na promessa de Cristo: “E as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja” (cf. Mt 16,18).

Daniel Lavandoski Bento

O Milagre e os Milagres Eucarísticos

Aprendendo com a igreja

Cristo Jesus, Aquele que morreu, ressuscitou, está a direita de Deus e intercede por nós. Está presente de múltiplas maneiras em sua igreja: Em sua palavra, na oração de sua igreja, “Lá onde dois ou três estão reunidos em Seu nome” (Mt 18,20), nos pobres, nos doentes, nos presos, em seus Sacramentos dos quais Ele é o Autor, no sacrifício da Missa e na pessoa do Ministro. Mas “sobretudo – ESTÁ PRESENTE – Sob as Espécies Eucarísticas”.

(CIC – Catecismo da Igreja Católica, n°1373)

Milagre Eucarístico de Santarén

PORTUGAL, 1247

O Milagre Eucarístico de Santarén é, juntamente com o de Lanciano, considerado um dos mais importantes. A Hóstia se transformou em Carne ensanguentada que espirrava Sangue. A relíquia sofreu numerosos exames e investigações canônicas.

As duas relíquias (Carne e Sangue) estão conservadas até hoje em Santarén na Igreja de Santo Estevão.

Os Papas Pio IV, São Pio V e Gregório XIV concederam Indulgência Plenária a quem visitasse as preciosas relíquias do Milagre Eucarístico de Santarén que ainda podem ser vistas na igreja de Santo Estevão.

Conforme a data registrada na cópia do documento do ano de 1346, emanado pelo Rei Afonso IV: no dia 16 de fevereiro  de 1266, em Santarén, uma jovem que tinha muito ciúmes do marido procurou uma feiticeira que a ajudasse. A feiticeira sugeriu que ela fosse à igreja e roubasse uma Hóstia consagrada para fazer o feitiço.

A jovem, então, roubou a Hóstia e escondeu-a num lenço de linho que imediatamente se manchou de Sangue. Aterrorizada, correu à casa para ver o que tinha acontecido e viu maravilhada que o Sangue saia da Hóstia. A mulher, atordoada, guardou a Partícula dentro de um móvel do seu quarto, mas à noite, um facho de luz saiu do móvel e tudo ficou iluminado como se fosse dia; o marido vendo isso começou a perguntar à esposa o que estava acontecendo e ela se viu obrigada a contar-lhe tudo.

No dia seguinte, o casal informou tudo ao pároco e ele foi à casa deles para pegar a Hóstia e levá-la de volta para a igreja de Santo Estevão. Organizou-se uma solene procissão formada por muitos religiosos e leigos para acompanhar o regresso da Hóstia à igreja. A Hóstia sangrou durante três dias consecutivos e foi colocada num magnífico relicário feito com cera de Abelhas. No ano de 1340 vereficou-se outro Milagre: quando um sacerdote abriu o Tabernáculo viu que o Copão de cera estava todo despedaçado e que um Copão de Cristal tinha tomado o seu lugar. O Sangue estava ali dentro, misturado com a Cera.

Hoje a Sagrada Hóstia está guardada num Trono Eucarístico do século XVIII sobre o altar maior. A igreja de Santo Estevão é atualmente conhecida como o Santuário do Santo Milagre.

Desde que ocorreu o Milagre, todos os anos, no segundo domingo de abril, a relíquia sai em procissão da antiga casa do casal até a Igreja de Santo Estevão, a casa do casal foi transformada em capela no ano de 1684.

Fé e vida

“O que é a Eucaristia, irmãos e filhos caríssimos?

É aquele Corpo que por nós foi sacrificado sobre o altar da Cruz; é aquele Sangue divino, que foi derramado até a ultima gota pelo nosso resgate; é a mais santa e a mais perfeita das almas, saída do sopro criador de Deus; é aquele coração que muito amou os homens e tanto sofreu por eles; é o mais nobre, o maior, o mais generoso dos corações. É a humanidade e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo. É Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que se doa inteiramente a nós. Podemos duvidar de tudo isso? Não, Ele mesmo disse, o Mestre por excelência, o Verbo de Deus, a Sabedoria do Pai, que desceu do Céu à Terra, na plenitude dos tempos, para iluminar as nossas mentes. A minha Carne é verdadeiramente  alimento – ELE ASSEGUROU SEM HESITAÇÃO – e o Meu Sangue é verdadeiramente bebida[…]”

(Bem – aventurado Dom Guido Maria Conforti)

Amém.

Thiago de Oliveira Mello – Coordenador do Shekynah

O Milagre e os Milagres Eucarísticos

Vamos aprender um pouco mais sobre a Eucaristia?

(I Cor. 11:23-29)

Pois eu recebi do Senhor o que vos transmiti: Na noite em que era entregue tomou o pão, dando graças o partiu, e disse: Isto é o Meu Corpo que se entrega por vós. Fazei isso em memória de Mim. Da mesma forma, depois de cear, tomou a taça e disse: Esta taça é a nova aliança selada com o Meu Sangue. Fazei isto cada vez que a bebeis, em memória de Mim. De fato, sempre que comeis deste pão e beber a taça, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha. Por isso, todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, é réu do Corpo e do Sangue do Senhor.

Aprendendo com a Igreja

O concílio do Trento resume a fé católica ao declarar: “Por ter Cristo, nosso Redentor, dito que aquilo que oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente  Seu Corpo, sempre se teve na Igreja esta convicção, que o Santo Concílio declara novamente: Pela Consagração do pão na substância do Corpo de Cristo Nosso Senhor e de toda a substância do vinho na substância do Seu Sangue, esta mudança, a Igreja católica denominou-a com acerto e exatidão de transubstanciação”.

(Catecismo da Igreja Católica – CIC – 1374)

A Eucaristia é mistério de presença mediante o qual se realiza, de modo supremo, a promessa de Jesus de ficar conosco até o fim do mundo.

(Trecho da Carta Apostólica Mane nobiscum Domine – João Paulo II)

Veio em meu coração o ardor de dividir com vocês o quão importante a Eucaristia é em nossas vidas, e os Milagres (comprovados pela Santa Igreja Católica) que aconteceram no decorrer dos tempos na vida de muitas pessoas.

Vou postar aqui no Blog todas as quintas, um Milagre Eucarístico e documentos que falam do Santíssimo Corpo do Senhor, espero desde já, que vocês leiam, e possam entender a grandiosidade que é ter o Corpo e o Sangue de Cristo todos os dias em nossa Igreja que é única. Amém.

O pão consagrado se transforma em Carne e Sangue

ROMA: (Itália, Séculos VI – VII).

Este milagre, cuja relíquia esta guardada até os dias de hoje em Andechs, Alemanha, é confirmado por numerosos documentos. Aconteceu em Roma no ano de 595, durante uma celebração Eucarística presidida pelo Papa São Gregório Magno. Uma nobre dama Romana, assaltada pela dúvida sobre a presença real do Senhor no pão consagrado, deu uma gargalhada no momento em que ia receber a Comunhão. O Pontífice, perturbado, não permitiu que ela comungasse e nesse mesmo instante as espécies se transformaram em Carne e Sangue. A mulher arrependida , se ajoelhou e começou a chorar. Ainda hoje, uma parte da relíquia esta guardada em Andechs, Alemanha, no Mosteiro Beneditino local.

Fé e Vida

“O Senhor deu-me e continua dando-me muita fé nos Sacerdotes que vivem conforme as regras da Santa Igreja Romana. […] Estes eu quero temer, amar e honrar como meus pais e não quero considerar neles o pecado, porque neles eu vejo o Filho de Deus. Nada mais vejo corporalmente neste mundo, a não ser o Santíssimo Corpo e Sangue que somente eles consagram e administram os outros.”

(São Francisco de Assis)

Amém.

Thiago de Oliveira Mello – Coordenador do Shekynah

Ser intimo de Deus é estar na presença d’Ele

É a oração que nos permite estar na presença de Deus, e é a mesma que nos mantém firmes nos caminhos do Senhor, as pessoas que tem o costume da oração diária com Deus, sabe que nem todo dia é fácil ter fé. Rezar é um dialogo amoroso com Deus, e também uma disciplina, uma questão de fé, mas o que percebemos hoje em dia, é que as pessoas só clamam a Deus quando as convém, em um momento de angustia, ou de dor, ou até mesmo em suas incertezas, as pessoas só tem esse dialogo com Deus quando estão precisando de algo em suas vidas, um alivio ou até mesmo de uma resposta.

Hoje vamos lembrar que ter intimidade com Deus, é estar na presença d’Ele, a mesma intimidade que Moisés teve com o Senhor no êxodo, a intimidade profunda de Abraão com o Senhor no monte Moriá e a de Jesus com o Pai, que representou na vida dos apóstolos “ser um homem de profunda oração com Deus”.

Jesus é o mestre da oração, razão pela qual os apóstolos Lhe pediram que os ensinasse a rezar. A base da oração está em Lucas: “Pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate, a porta será aberta” (Lucas 11,9-10).

Por que você reza? Porque acredita, porque necessita do Senhor.
Rezar sempre foi o apelo de Jesus feito para nós. Precisamos fazer um condicionamento espiritual, nos exercitar na oração. Se temos de exercitá-la, temos de aprender a rezar.

Mas quais são as suas dificuldades na oração? Já me fiz essa pergunta. Geralmente, as respostas são: falta de tempo (desculpa esfarrapada!), distração, dificuldade de oração.

Lembrando que a oração é um exercício, “só reza bem aquele que reza sempre”, então cabe a você e somente a você exercitar a sua vida orante.

Ninguém fica na presença de Deus sem estar impregnado d’Ele, temos que ser pessoas de oração, não basta somente ser a imagem e semelhança, temos que ter o olhar de Deus, o cheiro de Deus, a vontade de Deus, ser reflexo do amor de Deus, e só vamos conseguir isso através do poder da oração.

“Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Matheus 6,6).

Amém.

Thiago de Oliveira Mello – Coordenador do Shekynah